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Dá para reparar trincas no parabrisa?
Seja por uma ação imprudente do motorista ou um fator externo, infelizmente as trincas no para-brisa do carro são mais comuns do que gostaríamos.
Após o dano, a dúvida que fica é: dá para reparar ou é necessário trocar o vidro?
Antes de mais nada é fundamental entender que o tempo até buscar por um serviço especializado, que irá avaliar e executar o serviço, pode fazer a diferença no custo e na viabilidade do reparo. O indicado é realizar o serviço em, no máximo, 30 dias após o dano no vidro – sendo que, quanto antes o reparo for feito, maior a chance dele ser 100% eficiente.
Além disso, mais um motivo de realizar o serviço rapidamente é o fato do para-brisa ser uma importante estrutura de sustentação em diversos veículos – o que torna ainda mais importante que a peça esteja íntegra. No caso de modelos com para-brisas panorâmicos ou integrados ao teto, os danos são ainda mais graves e devem ser corrigidos o mais rápido possível.
Reunimos aqui todas as outras informações a respeito. Confira agora!
Quando o reparo é possível?
De maneira geral, especialistas indicam que os reparos no para-brisa sejam feitos quando as trincas forem menores de 10 cm. Outro fator que pode influenciar na viabilidade do conserto é o local onde o vidro foi danificado – sendo que a região em frente ao motorista é a mais delicada e, consequentemente, difícil de ser reparada.
O serviço é feito com a aplicação de resina no local danificado, após a limpeza no local. Após esse procedimento é feita a secagem dessa resina com o auxílio de uma lâmpada ultravioleta, além da raspagem do excesso de resina e a limpeza do vidro.
Como é importante que o trincado no vidro esteja limpo ao realizar toda a reparação, após o dano no para-brisa é interessante evitar o contato do vidro com qualquer tipo de impureza. Já nos casos em que o conserto não é possível, a recomendação é trocar o para-brisa inteiro.
Caso a avaliação do especialista constate que o trincado está dentro dos padrões possíveis de serem reparados, o serviço é simples e dura, em média, 1 hora para ser feito. Já quando a troca de todo o para-brisa é necessária, a duração média é de 4 horas.
Em alguns casos o seguro pode cobrir o conserto ou troca do parabrisa ou demais vidros, seja no pacote básico da cobertura ou com um adicional. É necessário verificar a informação ao fechar o contrato do seguro para garantir que os custos não fiquem por conta do proprietário. Na maior parte dos casos o seguro cobre a reparação de trincados, mas não assegura quando é necessária a troca do para-brisa inteiro.
Outras informações que você deve saber:
- Especialistas indicam que o reparo do parabrisa seja feito, no máximo, por duas vezes;
- O conserto é feito apenas no vidro da frente do automóvel. Isso porque, devido à anatomia diferente dos outros vidros, os demais normalmente estilhaçam ao sofrer algum impacto. Enquanto o para-brisa é feito de um vidro laminado, que trinca mas se mantém íntegro, os demais costumam ser produzidos por vidro do tipo temperado – que se partem em vários pedaços;
- Existem disponíveis no mercado, adesivos específicos que podem ser colados imediatamente após o dano no vidro até que o reparo no para-brisa seja feito. O material tem como objetivo evitar que qualquer sujeira ou umidade entre na fissura, o que torna mais difícil o reparo.
Dirigir com o parabrisa trincado dá multa?
Pela insegurança que um para-brisa oferece aos ocupantes do veículo e, consequentemente, risco também aos outros carros e pedestres, dirigir com o vidro danificado não é permitido por lei, com multa prevista no Código Brasileiro de Trânsito no valor de R$127,69, além de 5 pontos da carteira.
Quando identificado pelos representantes dos órgãos responsáveis, o veículo pode ser retido até que o reparo ou substituição do vidro seja feito.
É fundamental lembrar também que, no caso de consertos maiores ou trocas de partes do veículo após uma avaria, o valor do carro pode sofrer variações posteriores, no momento da venda. Isso torna fundamental saber exatamente o histórico do automóvel para evitar surpresas desagradáveis e ter a segurança de uma negociação justa.
Um ótimo caminho para isso é garantir sempre que o carro passe por uma vistoria veicular, que irá apontar todas as características originais do automóvel. Para facilitar o processo e trazer ainda mais velocidade ao processo, hoje já é possível encontrar no mercado a possibilidade de realizar a vistoria de forma autônoma.